No Globo saiu esta notícia: será mais um caso de brutalidade e indiferença e de abuso físico? Até quando se vai continuar?
"O Comando da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) informou nesta quarta-feira, por meio de nota, que já instaurou um processo administrativo para apurar os fatos relacionados à morte cerebral do cadete Renan Mendonça Borges Gama, de 23 anos. No entanto, segundo o Exército, até o momento não foi recebida nenhuma denúncia sobre maus-tratos por parte de militares ou de omissão de socorro à vítima.
"O exercício que foi realizado pelo cadete Gama teve também a participação de mais de 400 cadetes do 3º ano em dois turnos, com duração de cinco dias cada turno, sem nenhum outro caso grave. O Comando da AMAN está consternado com ocorrido, mas esclarece que não houve omissão de socorro. Cabe ressaltar que as atividades realizadas durante o exercício estavam rigorosamente previstas no Plano Geral de Ensino desta Academia, tendo sempre o acompanhamento de equipe médica.", diz trecho da nota.
Em entrevista ao portal G1 , Pedro Luiz Nascimento Motta, vizinho da família de Renan em São Gonçalo, disse que o cadete foi internado no dia 24 de setembro com falência renal e teve a morte cerebral atestada na terça-feira, quando sofreu a ruptura de uma veia no cérebro. Pedro Luiz denunciou que, em conversa com outros cadetes, soube que Renan participava com um grupo de um exercício de campo em que são realizadas várias atividades militares por períodos de três a cinco dias. Segundo vizinho, cadetes disseram que Renan começou a se queixar de dores durante os exercícios e informou o problema aos superiores, mas não teria recebido atendimento.
O Exército confirmou, no início da noite da terça-feira, que o cadete teve morte cerebral. O aluno do 3º ano do curso de artilharia passou mal no dia 24 de setembro após retornar de um exercício. Segundo nota da Aman, o cadete foi encaminhado ao Hospital Escola da Academia. Após exames preliminares, ele foi transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Samer, também em Resende, no Sul Fluminense. O hospital ainda não se pronunciou sobre qual foi a causa da morte.
A Aman também informou na época da internação que os médicos trabalhavam com três hipóteses: Leptospirose, Febre Maculosa ou Rabdomiólise, síndrome que compromete o tecido muscular. Todas apresentam sintomas iniciais parecidos, como febre, náuseas, vômitos, dores musculares e dores de cabeça.
"Naquele hospital, foram realizados exames que constataram um comprometimento dos sistemas hepático e renal, além de focos infecciosos pulmonares. Por volta das 10h do dia 25 de setembro, o cadete foi submetido a hemodiálise e tratamento com antibióticos, a fim de reduzir os focos infecciosos", diz trecho da nota divulgada após a internação do cadete. "
"O Comando da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) informou nesta quarta-feira, por meio de nota, que já instaurou um processo administrativo para apurar os fatos relacionados à morte cerebral do cadete Renan Mendonça Borges Gama, de 23 anos. No entanto, segundo o Exército, até o momento não foi recebida nenhuma denúncia sobre maus-tratos por parte de militares ou de omissão de socorro à vítima.
"O exercício que foi realizado pelo cadete Gama teve também a participação de mais de 400 cadetes do 3º ano em dois turnos, com duração de cinco dias cada turno, sem nenhum outro caso grave. O Comando da AMAN está consternado com ocorrido, mas esclarece que não houve omissão de socorro. Cabe ressaltar que as atividades realizadas durante o exercício estavam rigorosamente previstas no Plano Geral de Ensino desta Academia, tendo sempre o acompanhamento de equipe médica.", diz trecho da nota.
Em entrevista ao portal G1 , Pedro Luiz Nascimento Motta, vizinho da família de Renan em São Gonçalo, disse que o cadete foi internado no dia 24 de setembro com falência renal e teve a morte cerebral atestada na terça-feira, quando sofreu a ruptura de uma veia no cérebro. Pedro Luiz denunciou que, em conversa com outros cadetes, soube que Renan participava com um grupo de um exercício de campo em que são realizadas várias atividades militares por períodos de três a cinco dias. Segundo vizinho, cadetes disseram que Renan começou a se queixar de dores durante os exercícios e informou o problema aos superiores, mas não teria recebido atendimento.
O Exército confirmou, no início da noite da terça-feira, que o cadete teve morte cerebral. O aluno do 3º ano do curso de artilharia passou mal no dia 24 de setembro após retornar de um exercício. Segundo nota da Aman, o cadete foi encaminhado ao Hospital Escola da Academia. Após exames preliminares, ele foi transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Samer, também em Resende, no Sul Fluminense. O hospital ainda não se pronunciou sobre qual foi a causa da morte.
A Aman também informou na época da internação que os médicos trabalhavam com três hipóteses: Leptospirose, Febre Maculosa ou Rabdomiólise, síndrome que compromete o tecido muscular. Todas apresentam sintomas iniciais parecidos, como febre, náuseas, vômitos, dores musculares e dores de cabeça.
"Naquele hospital, foram realizados exames que constataram um comprometimento dos sistemas hepático e renal, além de focos infecciosos pulmonares. Por volta das 10h do dia 25 de setembro, o cadete foi submetido a hemodiálise e tratamento com antibióticos, a fim de reduzir os focos infecciosos", diz trecho da nota divulgada após a internação do cadete. "
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