O movimento começou... agora espero que ninguém o pare

The movement just started and I hope no one will stop it.

Dia 15 de Setembro de 2011 iniciou-se um processo de averiguações a crimes passados na Academia Militar. Perante suspeitas, o Ministério Público iniciou os interrogatórios.
Serão as provas tão evidentes que o Exército tem mesmo de ficar debaixo de fogo? Sim.
Está na altura... Iniciem todos os vossos comentários e contem o que convosco se passou numa instituição militar. Contem o que os vossos pais, tios ou sobrinhos vos contaram. Vamos pôr cá fora tudo.
Desde os Fuzileiros, à Marinha Russa, a todas as pequenas unidades do país e do Mundo.
Tenham coragem.
Os Governos não estão ao Serviço dos militares. Os Governos dos vários países podem fazer alguma coisa, podem chamar os responsáveis pelos actos cometidos e tornar as instituições militares locais apropriados para se trabalhar, ao serviço do país. Ao contarmos o que se passou conosco e há centenas de histórias, conseguiremos fazer justiça. Pelo menos conseguiremos aliviar as nossas mentes dos males que nos fizeram.
Eu já comecei, dia 15 de Setembro, no Ministério Público, contei o que comigo aconteceu e que tinha contado na televisão, relativamente aos actos horrorosos cometidos na AM.
Infelizmente o tempo vai passando e quem cometeu actos como aquele fica a rir-se no seu sofá.
Mas a culpa é, em parte, nossa! Porquê? Porque não contamos o que se passa conosco por medo de retaliações. Ou às vezes por medo de falar!
Justiça será feita e as gerações vindouras não terão de passar pelo que nós passámos.
Comigo o que se passou foi apenas uma amostra do que vi lá dentro.
Um exemplo de praxe dentro da Academia Militar. Qualquer aluno acabadonde entrar e durante muito tempo, não pode andar na rua... tem de correr sempre que sai de um edifício para outro.
Outro exemplo... um Oficial passa por nós e diz: como me chamo? Se não sabes a resposta faz já 50 flexões de braços.
Estas histórias são as mais leves... mas se continuarmos... por exemplo:
Um cadete é obrigado a cumprir o que um mais velho manda.

Um diz: Bebe um copo de vinho já? outro? outro? Se o mais novo se recusa faz flexões debaixo da mesa... senão, vai bebendo... até que... o resultado pode ser tão mau como ir parar ao hospital em coma alcoólico!
Quem são os cadetes mais velhos para obrigarem um mais novo a beber assim?

Isto são 2 pequenos exemplos. Daqui em diante irei falar de vários que se passaram comigo e de outros que sei que se passaram com outros.
Neste momento estou fora do Exército, o que me permite falar, porque outro dos males por quem lá anda... É a proibição de falar e contar os abusos de poder, as praxes, os males que por ali se passam.
Eu posso e vou contar! Um por um....
Se puderem divulguem e se souberem mais contem...
E se conhecerem alguem que lá ande... já sabem.... a regra é:
"Não se pode saber nada do que se passa dentro da Instituição lá fora" ... sob risco de punição ou de praxes ainda maiores...