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PAREDES VERMELHAS de João Albuquerque The blog that will turn the world around...

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Paredes Vermelhas revelam uma realidade inaceitável que se passa em todo o Mundo

Para quem acha que "Paredes Vermelhas" é uma difamação, apenas respondo que é tudo verdade e que tudo está documentado, como refiro ao longo do livro.
Todas as linhas do livro foram cuidadosamente examinadas e cuidadas para não correr riscos. As provas existem e estão bem guardadas. Todas elas. Neste blogue não entrarão, como é natural, comentários com ofensas pessoais e unidirecionadas. Ofensas maldosas de pessoas - militares - que não se resignam à verdade dos factos e que apenas querem incomodar. Impressionante é, que até colegas, que passaram pelo mesmo, conseguem hoje olhar para trás e defender tudo o que se passou como um ritual de iniciação.
O silêncio forçado e a honra pela vida militar conduzem a comentários como "O que se passa lá dentro fica lá dentro!".
Até quando se continuará a deixar que pessoas insignificantes e mesquinhas marquem para sempre a vida de outros, que apenas desejaram seguir valores morais e éticos que o Exército tanto apregoa?
Muitos me acusam de ter o curso pago... claro que se trata de gentinha militar que nem leu o livro, ou que apenas ficou pelas primeiras páginas, para não saber que se mantém em tribunal a possibilidade injusta e criminosa de nos fazer pagar mais de 300 mil euros pelo que nos fizeram passar.
Como o leitor poderá calcular, se pudesse voltar atrás, nunca teria passado por nenhuma das experiências que passei, nem seria médico pela academia militar, nem teria de escrever o que escrevi. Seria muito melhor. Com média de 18,1 valores teria entrado num curso onde quisesse, nem que fosse no estrangeiro ou, num ano seguinte, em Medicina em Portugal. Mesmo que um dia venha a pagar tal montante por tal curso, vos digo que nenhum ser humano deve passar pelo que passei.
Por isso a realidade das "Paredes Vermelhas" veio ao de cima. E é apenas a ponta do iceberg!
Porque muitos outros passaram e passarão por situações miseráveis de desrespeito pela vida humana e ficarão calados até um dia poderem repetir aos mais novos, agravando ainda mais, o que lhes aconteceu.
Também vos digo que o que descrevi nas páginas do livro é apenas um dos 7 anos que lá vivi. Muitas outras histórias reais e demonstrativas dos maus valores daquela casa se passaram, mas daquela tenho provas físicas que nunca poderão negar
Já chega de exemplos de humilhação e desrespeito. Já chega de gastos com "pessoas" que não podem representar o nosso país. Já chega de pagar milhões, com os nossos impostos, a escolas militares para maltratarem os nossos filhos. Já chega! 

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/militares-eua-abusos-sexuais-tvi24/1318410-4071.html

5 comentários:

  1. Que nojo! Conheço uma rapariga que quando chegou ao fim do 1º ano na AM lhe disseram que se não tivesse relações com uns cadetes que lhe faziam a vida negra.. Acabou por sair!
    Mariana Falcão

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    1. A senhora acredita mesmo que seria assim? Faz sempre análises da realidade da vida com esta precipitação? Quando lê jornais, subscreve sempre o autor da notícia? Já pensou porquê é que será que a colocaram perante essa ameaça? Se vai acreditar nas coisas assim sem pensar mais, vai dizer-me que todas as senhoras que concluem a Ac. Militar são "fracas" e que todas passaram por aquele "castigo"!?!? Não andei lá, mas estudei no IST com alguns amigos de lá, e no meio de muita coisa que possa estar mal na Ac. Militar, não deduza assim tão facilmente que tudo o que se diz se faz. Só para acabar, na minha 1ª semana no IST, houve ameaças às caloiras (e aos caloiros) de coisas idênticas e piores (com hora marcada, com assistência e com filmagem), mas afinal, era mesmo normal... (as ameaças, claro). Já agora, perante tais ameaças, tb haviam raparigas que quase se derretiam e chamavam pela mãe com medo (hoje divertimo-nos a recordar o quão ingénuos éramos...) e outras que diziam "onde e quando? Pode ser já agora! Onde está o 1º candidato, para ver quem se nega primeiro?" conseguindo com aquela reacção que o praxado fosse o praxante!!! Coisas da vida... É verdade, tudo isto para dizer: respire fundo antes de analisar e de acreditar em tudo o que vê e ouve/lê (pelo menos, como ouve/lê)! Bom dia.

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    2. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  2. Confesso que não costumo comentar este tipo de situações, preferindo os debates frontais, e se possível, "olhos nos olhos" com os restantes intervenientes.
    No entanto, perante o que tenho vindo a ler sobre este assunto, não posso deixar de tentar que os leitores parem um pouco para pensar nestas poucas linhas que aqui deixo.
    Alerto entretanto, que deixo a minha humilde opinião, mas apenas desta vez, independentemente dos comentários que ela possa provocar, pq como disse, não considero que seja desta forma que os problemas se resolvem. Propositadamente, permanecerei como anónimo.
    Sou Oficial do Exército e passei pela AM há já duas décadas, por sinal, numa altura em que a praxe era incomparavelmente mais dura do que é hoje. Já nessa altura, e certamente ainda hoje, tal como acontece em TODAS as instituições/organizações, haviam muitas coisas que deveriam ser alteradas (não apenas na praxe, mas também na parte académica); mal seria se assim não fosse!
    Quero no entanto, abordar exclusivamente a parte da praxe e alertar para 6 aspectos:
    1º Com o passar dos anos, vamos percebendo que nos esquecemos facilmente das coisas boas da vida, lembrando muitas vezes apenas as coisas menos boas. Quantas vezes reconhecemos virtudes naquilo que há uns anos atrás quase repudiávamos?
    2º Como em qq Universidade, a praxe tem como nobre objectivo, a integração dos novos alunos na nova vida que escolheram, e em regra, resulta numa grande união entre todos os envolvidos (nem que demore 1 ano lectivo, e que a meio deste, isto pareça ainda impossível de alguma vez vir a acontecer). Na AM, para além disso e ainda bem, tem ainda o objectivo de preparar os novos cadetes para a profissão que decidiram seguir, contribuindo para a uma maior consciencialização e consolidação da sua escolha.
    3º Como em qq parte do mundo, a praxe é feita por pessoas, e como tal, sujeita a erros, desvios e abusos. Também como em qq parte do mundo, na AM existiam e nos últimos anos ainda mais, formas bem definidas para denunciar os tais erros/abusos... o problema era, é, e sempre será, termos a certeza que a nossa análise é a correcta quando avaliamos as situações e assim, decidirmos por uma denuncia ou não; muitas vezes não se denuncia por falta de coragem, mas outras tantas por falta de certeza que a nossa "visão" das situações é a correcta. Tenha sido por um ou por outro motivo, é inquestionável que o autor foi alvo desta dúvida que referi e que a sua permanência na AM não foi a sua melhor opção.
    4º Independentemente da autoridade moral do autor para falar sobre a praxe (que obviamente não ponho em causa), e sublinhando mais uma vez que a AM não está imune aos tais abusos, parece-me muito redutor concluir que na AM é tudo mau e que naquela casa só permanecem pessoas malfeitoras e de rudes e ordinários princípios. Nenhuma Organização resistiria tantas décadas, se fosse tudo mau. Certamente terá muitas coisas boas, e tal como na medicina ou em outra qq área, sai de lá muita gente boa e com nobres valores. (cont.)

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  3. 5º Nunca esquecendo que a AM, tal como em todos os estabelecimentos de ensino em todo o mundo, não está imune aos abusos, convém lembrar que para ser Oficial, tal como para ser gestor ou pedreiro, é necessário ser preparado. Sobre esta preparação, deixo só 1 ou 2 exemplos: Como se preparam pessoas para combater, matar para não morrer? Como se preparam pessoas para avançar, quando se sabe que a possibilidade de sobreviver é quase nula, ou quando se sabe que da sua vida dependem não só os seus familiares, mas todos os seus subordinados? Como se preparam pessoas para serem feitos Prisioneiros de Guerra, e nessa condição serem humilhados, violentados, muitas vezes até perder a vida? Por muito que nos custe, o militar não tem apenas que ser preparado para as operações de apoio à paz, mas sim para situações de combate real! Sobre isto, não pode haver discussão, e quem não vê as coisas desta forma, é porque sabe que não é o 1º a avançar quando for necessário!
    6º Muitas vezes, sem deixarmos de ser críticos, temos que ver as coisas dos dois lados. Por exemplo, todos sabemos que em algumas aulas de medicina são utilizados cadáveres; já pensaram o que diriam/fariam os familiares daqueles cadáveres, se vissem uma gravação dessas aulas??? Mas é inquestionável que os cadáveres têm que continuar a ser usados naquelas aulas! Fica só este exemplo, para nos lembrarmos que existem sempre dois lados numa moeda.

    Quase a terminar, refiro que com este contributo, não quis criticar levianamente o livro nem o autor, mas apenas alertar todos os comentadores, que na vida temos que pensar muito bem, e sobretudo, procurarmos ter conhecimento de causa (de um lado e do outro), antes de concluirmos qualquer coisa, ou de tecermos juízos de valor... Aquele que pensa diferente de nós não é ignorante nem imbecil... muitas vezes, essa discordância é somente sinal de inteligência e maturidade, que por ventura, nos falta a nós...
    Finalizo, dizendo que apesar de ainda hoje, nem tudo estar bem na AM (como em qq escola de qq parte do mundo), tenho um orgulho enorme em ser Oficial do Exército e ter sido formado naquela casa! E acreditem, que a coisa não foi fácil :)

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