Tribunal de Sintra considerou tiro acidental um crime de negligência grosseira
Para a
juíza, ficou provado que o arguido, Luís Canhoto, atuou de forma «indesculpável
e leviana», confirmando-se o crime de negligência grosseira. «Apesar de não
estar familiarizado com a arma em causa, [o arguido] conhecia as normas de
segurança que são adstritas a qualquer arma, independentemente das suas
características», argumentou, no Tribunal de Sintra.
Embora tenha «desrespeitado gravemente» as normas de segurança exigidas, o que resultou na morte de outro cadete, o tribunal considerou que Luís Canhoto se mostrou, ao longo das audiências de julgamento, «arrependido».
A juíza afirmou ainda que a consequência do ato do arguido foi fruto de uma «cadeia de negligências por outros capitães e oficiais» que não foram, contudo, acusados judicialmente.
Acusado do crime de homicídio por negligência grosseira, o arguido poderia cumprir uma pena até cinco anos de prisão, mas a juíza deliberou atribuir-lhe uma pena de um ano e seis meses em regime de suspensão.
Além disso, terá de pagar 800 euros nos próximos oito meses à Caritas Portuguesa.
No final da última sessão de julgamento, a advogada do arguido, Patrícia Viçoso, adiantou aos jornalistas que a defesa vai «analisar a pena e ponderar se se avança com recurso ou não»
Embora tenha «desrespeitado gravemente» as normas de segurança exigidas, o que resultou na morte de outro cadete, o tribunal considerou que Luís Canhoto se mostrou, ao longo das audiências de julgamento, «arrependido».
A juíza afirmou ainda que a consequência do ato do arguido foi fruto de uma «cadeia de negligências por outros capitães e oficiais» que não foram, contudo, acusados judicialmente.
Acusado do crime de homicídio por negligência grosseira, o arguido poderia cumprir uma pena até cinco anos de prisão, mas a juíza deliberou atribuir-lhe uma pena de um ano e seis meses em regime de suspensão.
Além disso, terá de pagar 800 euros nos próximos oito meses à Caritas Portuguesa.
No final da última sessão de julgamento, a advogada do arguido, Patrícia Viçoso, adiantou aos jornalistas que a defesa vai «analisar a pena e ponderar se se avança com recurso ou não»
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